Da esquerda para a direita - Vereador João Carlos Gonçalves, Dr. João Demathé, Sr. Lourival Pankratz, Sr. Ozório Rosenstock, Sr. Juarez Vieira e Sr. Arnaldo Reinert Clique para Ampliar |
Cinco representantes da AMIGA se reuniram no dia 12 de junho de 2015 com o vereador João Carlos Gonçalves para tratar das prioridades do bairro.
Discutimos os seguintes pontos:
1. Os alagamentos contantes do bairro. O vereador se comprometeu em participar da próxima reunião ordinária da AMIGA no dia 7 de julho (terça) às 19 horas na Recreativa da Tigre e levar o Subprefeito da Região Centro-Norte, Sr. João Luis Sdrigotti para debatermos soluções para os problemas de alagamento no bairro.
2. A abertura da rua Minas Gerais no trecho entre as Ruas Ijuí e Copacabana;
3. A abertura da rua Gothard Kaesemodel entre as ruas Henrique Dias e Anita Garibaldi - atualmente há um aparente uso do imóvel da Prefeitura naquele local onde será aberta a rua com o quiosque de vendas de uma construtora e outdoors de divulgação de um empreendimento imobiliário;
4. A instalação de indústrias no imóvel da antiga Malharia Iracema que teria se transformado num condomínio de indústrias e não de serviços, contrariando os usos permitidos naquele local. O vereador contactou o setor de fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente e fomos informados que as indústrias lá instaladas receberam um prazo de 30 dias para obterem as licenças necessárias para operação naquele local.
5. sinalização vertical (placas) de indicação de vários pontos de turismo e de utilidade pública localizados no bairro Anita Garibaldi e Bucarein (Rodoviária, Estação da Memória, Hospital São José, Maternidade Darcy Vargas, Arena Joinville, Mercado Municipal, BR 101, Cemitério, etc. Fui sugerido que renomados estabelecimentos comerciais instalados no bairro e próximos como BIG, GIASSI e ANGELONI poderiam ser convidados para atuarem como parceiros para custear a instalação e manutenção das placas indicativas.
6. Preocupações dos moradores do bairro com a LOT:
- Não concordância com a permissão de construção de prédios de até 25 andares, pela questão da falta de insolação e ventilação em um bairro com 12,7% de idosos com mais de 65 anos e com várias Instituições de Permanência de Idosos (ILPIs, os antigos asilos). Também informamos que tal adensamento geraria problemas pela questão da mobilidade urbana, já que as principais vias de ligação NORTE-SUL da cidade ficariam em áreas adensadas, além de tal adensamento prejudicar o rápido acesso ao hospital e à maternidade. Este adensamento exagerado também gerará problemas que acarretarão em gastos de toda a cidade para mitigá-los (educação, saúde, saneamento básico, energia elétrica, etc.) Será uma espécie de privatização dos lucros e socialização dos prejuízos, contrariando o que prevê o Estatuto da Cidade: a divisão dos benefícios e ônus do desenvolvimento entre a sociedade, o estado e os empreendedores.
- Informamos que já tivemos um embate com uma construtora que pretende instalar um grande empreendimento residencial para 1.140 pessoas em um terreno na esquina das ruas Benjamin William Frank e Independência, com saída pela rua Benjamin William Frank, uma rua com apenas 6m de largura. Explicamos que, se um empreendimento destes já irá gerar um aumento no fluxo de veículos, imaginemos como seria permitir prédios de até 25 andares no bairro.
- Informamos que já tivemos um embate com uma construtora que pretende instalar um grande empreendimento residencial para 1.140 pessoas em um terreno na esquina das ruas Benjamin William Frank e Independência, com saída pela rua Benjamin William Frank, uma rua com apenas 6m de largura. Explicamos que, se um empreendimento destes já irá gerar um aumento no fluxo de veículos, imaginemos como seria permitir prédios de até 25 andares no bairro.
- Não concordância com as faixas viárias nas principais ruas do bairro em virtude dos problemas gerados com a instalação de indústrias e transportadoras, inclusive de grande porte no bairro.
- Não concordância com o recuo frontal de 76º proposto pela LOT, já que o recuo previsto na versão original da LOT permitia que houvem áreas de estacionamento e de manobra de veículos dentro dos condomínios e os portões de entrada não ficariam alinhados com o limite do imóvel fazendo com que os motoristas fiquem no meio da via esperando a abertura dos portões eletrônicos. Este recuo faria também com que prédios mais altos fossem construídos apenas em terrenos maiores.
- O IPTU Progressivo no Tempo fará com que mais terrenos vazios ou subutilizados sejam colocados à venda, isso fará com que caiam os preços destes terrenos e esta queda poderá ser repassada ao preço dos apartamentos, não havendo necessidade de se construir prédios mais altos para reduzir o preço dos apartamentos, prejudicando os vizinhos do entorno.
- Também informamos que não foram apresentados à população os estudos, análises, pareceres e projeções que justificam as mudanças propostas na LOT. Não nos foi exibido um estudo de massa (desenhos em 3D) de como ficaria nosso bairro se o potencial construtivo previsto na LOT de todos os imóveis do bairro fosse plenamente utilizado. Citamos que, inexistindo tais estudos, análises, pareceres e projeções, o projeto da LOT passa a espelhar unicamente os interesses do setor econômico, já que as mudanças são propostas sem fundamento técnico/social/ecológico/econômico que as justifiquem.
Protocolamos no gabinete do vereador João Carlos Gonçalves o mesmo ofício entregue ao vereador Maycon César.
Protocolamos no gabinete do vereador João Carlos Gonçalves o mesmo ofício entregue ao vereador Maycon César.